Internacional sul-coreano do Tottenham admite que não é fácil jogar com a máscara e deu o exemplo do jogo com o Aston Villa.
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Son Heung-min, uma das grandes figuras do Tottenham e do futebol sul-coreano, utilizado uma máscara nos jogos depois de uma fratura sofrida frente ao Marselha, para a Champions, mas não está totalmente adaptado. O jogador, que defrontou Portugal na fase de grupos do mundial, admite que a mesma o atrapalha em campo, dando até exemplos.
"Claro que não é a mesma coisa quando jogo sem a máscara. A minha visão ainda é razoável, mas quando a bola vem na minha direção, às vezes atrapalha, porque não consigo ver a bola. Não é algo que me chateie, mas não é ideal", afirmou ao Standard Sport.
Son recordou um encontro com o Aston Villa, que terminou com um desaire por dois golos sem resposta. "Fiquei muito frustrado. Recebia a bola e de repente perdia-a porque não a conseguia ver. Estava com raiva. Se fosse por mim, claro que jogava sem máscara. Mas os meus pais, a minha família e amigos que estão na Coreia do Sul ficam preocupados. Claro que se alguém me voltar a acertar [na cara] é um risco", contou.
A preocupação dos pais, claro está, é tida em conta. "É claro que os meus pais estão preocupados. Depois do jogo com o Aston Villa, os fisioterapeutas e médicos disseram-me: 'A decisão é tua, mas recomendamos que a uses'. O risco ainda é alto, só passaram sete semanas desde a operação", observou.
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