Situação de André Silva complica-se: portas abertas e Jorge Mendes em Milão
Três meses sem golos do avançado levam a dúvidas sobre a sua continuidade no Milan. Jorge Mendes foi obrigado a viajar para Milão.
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A situação de André Silva está a tornar-se insustentável no AC Milan, por culpa da ausência de golos. O internacional português não marca há três meses - bisou nos 5-1 ao Áustria de Viena, na Liga Europa a 23 de novembro - leva apenas oito em 30 jogos e no horizonte surge o cenário de uma eventual saída. Jorge Mendes está em Milão, assistiu na quinta-feira ao 1-0 sobre o Ludogorets (da Liga Europa), e já conversou com a Direção do clube sobre o futuro do avançado. Segundo O JOGO apurou, foi dito ao agente que tanto o técnico Gennaro Gattuso como os dirigentes estão satisfeitos com o português e confiam no seu talento, mas nenhuma das partes garante a permanência na próxima época.
Caso se confirme a dispensa de André Silva, potenciais candidatos a adquirir o ex-FC Porto não faltam. Jorge Mendes tem em carteira vários possibilidades, nomeadamente o Wolverhampton, o Everton, o Arsenal e o Nápoles.
De resto, segundo O JOGO apurou, em janeiro o jogador recebeu ofertas de Inglaterra e China, mas o AC Milan recusou todas as propostas. Porém, em julho, após o Mundial, a situação pode ser bem diferente...
Tanto Jorge Mendes como o técnico Gattuso tentam transmitir tranquilidade ao avançado, que está sufocado pelas críticas - tanto por parte dos adeptos como dos media italianos - e quer jogar com mais continuidade. Neste momento, André Silva perdeu a titularidade para Cutrone que, aos 20 anos, é o melhor marcador com 13 golos e tem cada vez mais a confiança do treinador.
Nos próximos jogos, contra Roma (domingo) e Inter (4 de março) do campeonato, Gattuso deve apostar em Kalinic - que recuperou de lesão - como referência no ataque e Cutrone a extremo. O internacional luso pode ter nova oportunidade na semifinal da Taça contra a Lázio (dia 28), para convencer Gattuso a dar-lhe a titularidade contra o Arsenal da Liga Europa (8 e 15 de março). Mês que se afigura decisivo para o avançado luso, até porque há convocatória da Seleção Nacional para os particulares com o Egito e a Holanda e convém ter ritmo.