Sérgio Conceição: "Não sou uma criança que precisa que o pai diga que o adora"
Durante a semana, a Direção do Milan esteve presente num treino, no que alguns consideraram um voto de confiança. Sobre o futuro, o treinador luso está consciente de que depende dos resultados
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O AC Milan, de Sérgio Conceição, começa no domingo um ciclo terrível de jogos em casa do Nápoles. Depois seguem-se Fiorentina, Udinese e Atalanta e, pelo meio, há um duplo dérbi com o Inter, para a Taça de Itália. Em nono lugar e sem margem de erro na luta pelo acesso à Liga dos Campeões, o português frisa que vai “jogar contra uma grande equipa” e lembra os duelos com Antonio Conte, quando ambos eram jogadores.
“Defrontámo-nos várias vezes. Sabemos que é jogo muito importante para os nossos objetivos. Até porque ainda estamos matematicamente na corrida”, vincou, avançando quais os objetivos que restam aos milaneses: “Vencer a Taça de Itália e chegar ao quarto lugar."
Conceição recusa, porém, ser o “Antonio Conte português”. “Comparam-me com ele pela paixão que temos pelo trabalho, mas cada um tem as suas características”, realçou, desvalorizando depois a presença da Direção do Milan num treino durante a semana. “Não preciso de confiança. Sei que dependo dos resultados e não sou nenhuma criança que precisa que o pai diga que o adora. Falo com a Direção todos os dias e trabalhamos num ambiente saudável."
Já na quarta-feira o Milan defronta o Inter na primeira mão da meia-final da Taça de Itália. No entanto, não vai haver gestão. "Não é bom preparar dois jogos ao mesmo tempo. Estamos focados apenas no próximo", disse.