Presidente Jean-Michel Aulas não cala a revolta com o fim da prova que deixou o Lyon no sétimo lugar.
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A Ligue 1 foi definitivamente dada como finalizada a 30 de abril devido à pandemia de covid-19, mas o Lyon não se conforma e ontem o seu presidente, Jean-Michel Aulas, insistiu que essa decisão foi precipitada.
"É um paradoxo que um país como a Espanha, que teve mais mortes durante a pandemia que a França, tenha refletido e encontrado um caminho para o futebol", começou por declarar o dirigente ao "L'Équipe", depois do próprio clube ter emitido um comunicado a congratular La Liga por poder recomeçar a partir de 8 de junho,
"A UEFA pediu a todos para serem pacientes. Quando vemos os nossos líderes, que participaram na assembleia das federações de futebol, tomarem uma decisão tão diferente sentimo-nos idiotas. A UEFA até indiciou um protocolo, mas nós nem olhámos para isso em França. É um escândalo absoluto", reforçou Jean-Michel Aulas.
A decisão de encerrar a Ligue 1 deixou o Lyon, do guarda luso Anthony Lopes, fora da Liga dos Campeões e no sétimo lugar e por isso o clube já recorreu para os tribunais. Porém, no fim da última semana o Tribunal Administrativo de Paris julgou-se incompetente para analisar o assunto. Agora resta a possibilidade de recurso para o Conselho de Estado.