"Se soubesse, não me teria dedicado à carreira de treinador", conta ex-Sporting
Gabriel Heinze terminou a carreira de jogador em 2013/14.
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Gabriel Heinze terminou uma carreira recheada de títulos em 2013/14, ao serviço do clube onde se estreou como profissional, o Newell's Old Boys. Para trás, ficaram passagens por emblemas como Sporting, PSG, Manchester United ou Real Madrid, entre outros e, no ano seguinte, daria início a uma nova etapa na vida profissional: a de treinador.
Praticamente cinco anos depois de se estrear como técnico no Godoy Cruz, Heinze é o homem do leme do Vélez Sarsfield e, esta sexta-feira admitiu que, se soubesse o que sabe hoje, não teria seguido o caminho que tomou.
"Se soubesse tudo o que aconteceu com um treinador, não me teria dedicado a esta carreira por várias razões", começou por referir na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Boca Juniors, marcado para domingo. "Há muitas coisas que repensamos e não é por causa das críticas, mas sim por causa das responsabilidades, o dia a dia, o que exige de uma vida. Quando um jogador comete um erro, olha para o lado e diz que a culpa é dividida. Aqui, o primeiro a quem apontam o dedo é o treinador. É normal, devido ao cargo que é", começou por referir Heinze, prosseguindo:
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"Este trabalho obriga-te a dormir cinco horas, a que a cabeça não pare, a que as pessoas te chamem, falem contigo e não lhes prestes atenção. Mas é o trabalho que escolhemos e de que gostamos. Falamos destas coisas, mas acabámos por ser assim porque também é algo muito bonito", rematou.