Jogo entre Inter e Nápoles, da Taça de Itália, marcado pelo desentendimento entre treinadores.
Corpo do artigo
O Inter eliminou o Nápoles da Taça de Itália com uma vitória por 2-0 e num jogo marcado pelo desentendimento entre os dois treinadores. No final do encontro, Roberto Mancini, treinador da equipa de Milão, lançou acusações a Maurizio Sarri.
"Sarri é um homem racista e homofóbico, pessoas assim não deviam estar no futebol. Levantei-me para perguntar ao quarto árbitro o porquê dos cinco minutos de descontos e Sarri gritou-me maricas e homossexual", revelou.
[destaque:4989827]
"Sinceramente, nem me interessa falar do jogo. Um homem de quase 60 anos a falar assim é vergonhoso. Fui ter com ele ao balneário e pediu-me desculpa, mas acho que ele deve ter vergonha do que disse", continuou Mancini.
Já Maurizio Sarri procurou desvalorizar a situação. "Essas discussões são normais num relvado. Pedi-lhe desculpa no final. Mas acho que essas conversas deviam ficar lá dentro. Comentários homofóbicos? Não me recordo, é possível. Estava enervado, cheio de adrenalina, nem me lembro do que disse. Mas faz parte dos 90 minutos, já acabou. Homofóbico? Isso parece-me exagerado. Estava apenas irritado", desculpou-se.