Fernando Santos explica Podence, Renato Sanches e não esquece Gonçalo Paciência
Fernando Santos convocou o avançado do Olympiacos pela primeira vez.
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Regresso de Daniel Carriço: "Ele tem sido observado, a primeira internacionalização que fez foi contar Itália, há muitos anos que não ganhávamos. Temos seguido com regularidade, é experiente, tem-se afirmado no Sevilha e observámos os últimos jogos, vimos como estava. É o resultado da análise que fazemos. Temos que tomar decisões, vemos os jogadores com regularidade".
Estreia de Podence: "Há dois anos, o Rui [Jorge] falava-me dele. Quando fomos para a Taça das Confederações e ele foi jogar o Europeu de sub-21. Houve uma fase em que não tinha esta regularidade. Fui observar o Olympiacos e saltou-me à vista. Quando isso acontece quero vê-lo ao vivo. Tem muitas coisas interessantes".
Convocatória sem ponta de lança de raiz: "Dificilmente Portugal tem um 9 com essas caracterísitcas. O Gonçalo [Paciência] está muito bem, está no radar da Seleção, como está o Rafael Leão e outros. Neste momento e para esta convocatória, partindo da forma de abordar os jogos, achámos que seria a forma mais correta. Estamos a segui-los com atenção. São 23 para cada jogo, num total de 25. Esta foi uma opção, como todas as outras. Tem a ver com aquilo que queremos para cada jogo. Se calhar no futuro cabe mais um jogador do que outro. Queremos fazer um puzzle dentro daquilo que é a nossa ideia".
Sobre Renato Sanches: "É campeão da Europa aos 23 anos. Mais afirmação que isso é impossível. Não tem jogado regularmente, infelizmente para ele. Ver o empenho dos jogadores em vir à Seleção Nacional é gratificante, com desejo enorme de voltar. É sinal de que gostam de estar aqui. Todos querem estar num clube onde possam jogar para vir à Seleção. O Renato faz parte deste lote. Fico cheio de dores de cabeça mas ainda bem, são mais opções para mim".
Equilíbrio entre juventude e experiência: "Têm que ter qualidade, é muito importante criar esta estabilidade nesta equipa. Há jogadores com 18 anos muito experientes e há jogadores com 40 que continuam a ser uns meninos. É importante que a base de trabalho da equipa se vá mantendo homogénea não só em termos de estar como de jogar. Tudo é importante".