O selecionador da Argentina tem um contrato válido até 2022 e, em caso de despedimento, direito a uma indemnização de 17 milhões de euros. Verba que a AFA não quer desembolsar.
Corpo do artigo
A eliminação frente à França traçou o destino de Jorge Sampaoli como selecionador da Argentina. Segundo vários órgãos de comunicação social argentinos, o técnico não vai continuar no cargo, restando saber apenas quando isso se tornará oficial (alguns média adiantam que pode ser amanhã) e em que moldes.
Sampaoli tem um contrato com a federação argentina (AFA) válido até 2022 e por isso, em caso de despedimento, tem a receber uma indemnização de 17 milhões de euros. Verba demasiado elevada para o organismo que gere o futebol do país pagar. Por isso, ontem, as partes já se reuniram.
De acordo com o canal televisivo TNT Sports, mal acabou o Espanha-Rússia Jorge Sampaoli encontrou-se com Claudio Tapia, presidente da AFA, para dar início ao processo de resolução contratual. Segundo a estação, a ideia do dirigente é conseguir um acordo com o selecionador para uma saída amigável, mas a Infobae noticia, citando fontes próximas de Sampaoli, que este não está disposto a ceder em nada nas negociações com a AFA.
Em 15 jogos, Sampaoli venceu sete, empatou quatro e perdeu outros tantos. Utilizou 49 jogadores.