Saída de Mbappé do PSG pode fazer girar o carrossel do mercado internacional
Caso venda mesmo a sua grande estrela, o PSG deverá ser o maior animador deste mercado de verão. Eventual saída do avançado francês pode provocar uma sucessão de transferências no futebol europeu. Bernardo Silva é um dos nomes que espera por novidades, com Osimhen também à espreita.
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A novela em redor do futuro de Mbappé ganha novos episódios dia após dia, sucedendo-se os rumores de emblemas interessados na sua contratação, como Liverpool, Arsenal ou Real Madrid, este de forma recorrente. E há algo que parece garantido: se o avançado francês acabar mesmo por ser vendido pelo PSG neste defeso, como Nasser Al Khelaifi prometeu caso decida não renovar com o clube até ao fim deste mês, dará início a um verdadeiro carrossel de transferências pelos grandes campeonatos europeus.
Os muitos milhões que entrarão nos cofres dos parisienses, de resto, já têm alguns destinatários prováveis. Desde logo Osimhen, por quem o PSG já terá visto rejeitada uma oferta inicial de 100 milhões de euros - o Nápoles aponta para 180 milhões como o valor mínimo para negociar. Mas também Bernardo Silva, que apesar da proposta milionária proveniente da Arábia Saudita, estará na expectativa por um avanço do PSG (que oficializou ontem Lucas Hernández, central francês de 27 anos por quem pagou 45 milhões de euros ao Bayern de Munique), o que obrigaria o Manchester City a ir também ao mercado, depois de já ter contratado Kovacic para substituir Gundogan.
Uma eventual venda de Osimhen significaria um encaixe gigante para o Nápoles, que já terá Jonathan David, do Lille, na órbita para suceder ao goleador nigeriano, com o clube treinado por Paulo Fonseca a avaliar o internacional canadiano de 23 anos em 60 milhões de euros. A perda desportiva seria imensa (David apontou 26 golos na última temporada), mas o fulgor financeiro advindo da transferência seria seguramente bem vindo para o emblema gaulês.
Leonardo pede saída imediata
Em entrevista ao "L"Équipe", Leonardo, ex-jogador e dirigente do PSG, sintetizou o sentimento que se vive no clube em relação à sua maior estrela. "O PSG já existia antes do Mbappé e vai continuar a existir depois dele. Nos seis anos em que ele está em Paris, cinco clubes diferentes venceram a Liga dos Campeões e nenhum o tinha no plantel, o que mostra que é possível ganhar a prova sem ele. Nos últimos dois anos, mostrou que ainda não é um líder, alguém capaz de guiar uma equipa. Para bem do PSG, penso que chegou a hora de sair", disparou.