Informação de depósito feito num banco do Luxemburgo fez subir a cláusula de rescisão de Messi
Josep Bartomeu, então presidente do Barcelona, tomou também a decisão por desconfiar que os anteriores 300 milhões de euros poderiam ser batidos, já que Neymar foi vendido por 222
Corpo do artigo
A 29 de junho de 2017, Jorge Messi, pai do craque do Barcelona, aceitara a renovação do contrato de Messi com o clube da Catalunha, inicialmente blindado com uma cláusula de rescisão de 300 milhões de euros. A mesma foi estipulada pela direção então liderada pelo presidente Josep Maria Bartomeu.
Agora, esse valor fixa-se, embora Messi esteja em fim de contrato e, por isso, possa assinar por outro clube, nuns incríveis 700 milhões de euros. A explicação para a revisão em alta (mais do dobro) da cláusula do argentino é desvendada, esta quarta-feira, pelo jornal Sport.
O diário espanhol refere que, pouco tempo depois de Messi colocar a sua assinatura no papel que definia uma ligação de mais quatro temporadas com o clube culé, Josep Bartomeu desconfiou de que os 300 milhões poderiam ser batidos por um outro tubarão europeu.
As dúvidas tidas pelo último presidente eleito do Barcelona - agora gerido por uma comissão de gestão - deviam-se à surpreendente aquisição, por parte do Paris Saint-Germain, do passe do internacional brasileiro Neymar, por 222 milhões de euros - um valor nunca antes pago.
Quase em simultâneo com a multimilionária transferência, refere o jornal Sport, Josep Bartomeu foi informado sobre um depósito de 300 milhões feito num banco com sede em Luxemburgo, comprovada por um recibo bancário, e que visava a compra de um futebolista de renome.
Como medida de precaução, dois meses após saber a informação por terceiros, o ex-líder blaugrana contactou Jorge Messi para proceder a uma nova renovação da cláusula de rescisão do capitão argentino do Barcelona, com o eventual receio de perder o futebolista.
Em consequência do aumento de 300 para 700 milhões de euros, Messi passou a auferir mais de 180 milhões por temporada no clube catalão, conforme foi revelado recentemente pelo jornal El Mundo, num contrato cifrado em mais de 555 milhões de euros, e tornou-se no jogador mais bem pago da história do desporto.