Treinador do Manchester United diz que não é o "tipo de pessoa" que se preocupa com a segurança do seu trabalho
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Rúben Amorim garantiu após a derrota do Manchester United em casa do Brentford (3-1), na sexta jornada da Premier League, onde segue na 14.ª posição, que não é o "tipo de pessoa" que se preocupa com a possibilidade de vir a ser despedido do comando técnico do gigante inglês.
Após ter somado a sua terceira derrota no campeonato, a pressão em torno do treinador português continua a aumentar, com comentadores a defender a sua saída, mas Amorim garante que a segurança do seu cargo nunca lhe passa pela cabeça, mesmo quando sofre desaires como o deste fim de semana.
"Eu nunca estou preocupado com o meu trabalho, não sou esse tipo de pessoa. Essa decisão não é minha. Vou fazer o meu melhor em cada minuto que estiver aqui", vincou, à BBC.
Ashley Williams, antigo médio galês, é uma das vozes que defende uma troca no banco do United: "Não quero dizer-lhes para mudarem, mas quanto mais tempo isto pode durar? Parece que falamos sobre isto todas as semanas. Sou fã de treinadores que têm um estilo e não o mudam, mas isso não está a funcionar. Tens de te adaptar. Não vejo um caminho para o United a não ser que mudem de treinador".
Alan Shearer, ex-avançado inglês, tem a mesma opinião: "Rúben Amorim está sob imensa pressão. Penso que a hierarquia [do United] tem feito muitos erros desde que chegou ao clube e não pode ser vista a cometer outro ao ter contratado este treinador. Penso que ele tem muita sorte [por causa disso]", com Martin Keown, ex-defesa do Arsenal, a reforçar: "Eles não parecem bons o suficiente. [Amorim] Só tem uma percentagem de vitórias 1% acima de Graham Potter, que foi despedido [do West Ham]. Como é que ainda tem trabalho? Se ele tivesse entrado 12 meses depois de Alex Ferguson [reformado em 2013], [teria sido despedido] há semanas".