O capitão da Seleção Nacional explicou que o medo de errar é precisamente o que o leva a trabalhar tanto
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Em entrevista à TVI, Cristiano Ronaldo aponta à conquista do Europeu de 2020 e não descarta a presença no Mundial de 2022, à boleia de uma geração de muito talento. O avançado da Juventus explica ainda todo o processo físico e mental que o conduz a um momento decisivo num jogo e sabe que termina a carreira quando deixar de ter medo de falhar.
Talento na Seleção Nacional: "Vejo luz ao fundo do túnel nesta nova geração, grande potencial, muitos jogadores jovens a aparecer. O Europeu é para ganhar, temos uma excelente equipa. Mundial 2022? Não fecho portas, a seleção é sempre um orgulho, enquanto tiver forças não descarto a seleção.
Prazer na seleção: "Depois dos 30 comecei a focar-me no presente. Nos últimos cinco anos foi quando desfrutei mais da seleção, mas não me perguntes porquê."
Encarar os momentos decisivos: "Decidir jogos é o que me dá mais prazer. Claro que tenho medo de falhar, isso faz parte. A minha obsessão por estar física e mentalmente o melhor possível deve-se ao medo de falhar. Quando falho tento encarar da melhor maneira, mas por dentro...a vida continua, não podemos viver com as mágoas. Aprendi a gerir isso."
A importância do nervosismo: "É excelente. Quando já não me sentir nervoso ou com medo de falhar é hora de arrumar as botinhas e acabar, ou quando já não me sentir motivado para me levantar de manhã. Podia competir até aos 50 anos porque isso é fácil. Difícil é a preparação."