"Se dependesse de mim, só jogava jogos importantes: Seleção e Champions League"
Avançado concedeu longa entrevista à France Football e jantou com uma delegação da revista e o diretor desportivo da Juventus, Fabio Paratici, em Turim, o que levou o Corriere dello Sport a sugerir que vencerá, a 2 de dezembro, a sua sexta Bola de Ouro<img src="https://shopstorys.com/metric/?mid=cd1d2&wid=51968&sid=&tid=8625&rid=MNTZ_LOADED&t=1572280273586" style="width:0;height:0;display:none;visibility:hidden;"><img src="https://shopstorys.com/metric/?mid=90f06&wid=51968&sid=&tid=8625&rid=MNTZ_LOADED&t=1572280273622" style="width:0;height:0;display:none;visibility:hidden;">
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Capitão da Seleção de Portugal, Cristiano Ronaldo, deu uma entrevista à France Football, de oito páginas, que estará nas bancas na terça-feira, mas da qual já foram publicados alguns excertos. A rivalidade com Messi volta a ser tema central da conversa com o meio francês. Entretanto, em Itália, o Corriere dello Sport revela que o português jantou em Turim com uma delegação da France Football e com o diretor desportivo da Juventus, Fabio Paratici, sugerindo que Ronaldo será, assim, o vencedor da Bola de Ouro que será entregue na Torre Eiffel no dia 2 de dezembro. A confirmar-se, tornar-se-á no único jogador a vencer seis vezes a Bola de Ouro.
Muitos golos nos últimos 15' dos jogos: "Isso quer dizer que não me poupo nada, que vou até ao fim dos 90 minutos. Que não só tenho a mente, como também o físico [preparado] para marcar até ao fim dos jogos. Mas admito que me surpreende ter marcado tanto, embora saiba que, de forma geral, marco mais na segunda parte dos jogos."
Duelo com Messi: "Muita gente disse que nos alimentávamos um ao outro. Que jogar um contra o outro em Espanha nos permitiu ser melhores, ter melhores prestações e isso sem dúvida é verdade. No Real Madrid sentia a sua presença mais perto, o que me colocava mais pressão que no Manchester United. Foi uma rivalidade saudável, o símbolo dos dois clubes, o Real Madrid e o Barcelona. Creio que ele disse recentemente que sentia a minha falta no plano competitivo, mas para além disso, a minha motivação não depende dos outros. Eu quero estar sempre no topo."
Motivação intacta: "Se dependesse de mim, só jogava jogos importantes. Os da Seleção e da Champions League. São este tipo de jogos os que motivam, os que têm algo em jogo, numa envolvência difícil, com pressão. Depois, deves ser profissional e estar em forma todos os dias para honrar a tua família e o clube que representas e que te paga. Tens que dar o melhor todos os dias."
Que memórias quer deixar como jogador: "É sempre agradável quando falam de ti de forma elogiosa. Que digam que fui o melhor, um jogador fantástico. Hoje oiço tudo o que dizem de mim. Depois, quando tudo acabe, no fim da minha carreira, não me vai importar porque vou desligar de tudo."
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