Roberto Martínez: "Foi um encontro muito emotivo. Difícil, mas muito bonito"

O jogo: "Em primeiro lugar, quero enviar os nossos sentimentos às famílias e amigos às vítimas do Elevador da Glória. Relativamente ao estágio, são dois jogos fora de casa. Historicamente, os jogos entre Arménia e Portugal foram sempre competitivos. Novo capítulo, novo selecionador, podem usar várias táticas, mas conhecemos a qualidade do adversário. O fator mais importante para nós é podermos igualar o facto de a Arménia jogar em casa. Temos de igualar isso com a nossa intensidade, a recuperação à perda e a nossa qualidade. Será um desafio importante, sem dúvida."

Opções: "Como sabem, não falo do onze inicial. Falo dos jogadores. Temos um treino importante hoje. Fiquei muito contente com a nossa preparação. Chegar aqui com 48 horas para o início do jogo é importante. Os jogadores estão cheios de energia e focados. Temos dois jogos em 72 horas. Temos de gerir muito bem o onze inicial para depois podermos estar ao mesmo nível frente à Hungria. Podem esperar alterações. O Nuno Tavares é um único jogador que, com um treino, pode executar o que temos vindo a fazer. É o jogador 27 da Liga das Nações. A polivalência dos nossos jogadores é importante. Poder utilizar os jogadores por fora e por dentro. Utilizámos o Nuno Mendes em posições diferentes, assim como o João Neves, que sem bola pode jogar como lateral. Será um aspeto importante também para o jogo de amanhã."

Como encontrou o grupo após a morte de Diogo Jota: "Todos sentimos o luto de forma diferente. Foi incrível e muito emotivo. O Diogo Jota fez parte da conquista e construiu o balneário. É uma força para nós, um ponto de motivação, porque ele queria ganhar o Mundial. Foi um encontro muito emotivo. Difícil, mas muito bonito. Temos a responsabilidade de lutar pelo povo português, como sempre, mas também pelo Diogo e isso é muito especial."