Declarações de Roberto Martínez, selecionador nacional, após ter revelado a convocatória de Portugal para a final four da Liga das Nações, que será disputada entre 4 e 8 de junho. Primeiro jogo, das meias-finais, será contra a Alemanha
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Convocatória com 27 jogadores porquê? “Há muitos pontos. O primeiro é que mesmo agora temos muitos jogos: temos a final da Champions, algumas equipas ainda têm dois jogos e também ainda estamos à espera do número final da UEFA para saber se podemos usar 26 ou 23 jogadores na final four. Isto faz parte da nossa preparação, já o fizemos no passado e agora acho que precisamos de 27 porque podemos trabalhar individualmente com jogadores como Nuno Tavares e Dalot e perceber como podem impactar os jogos e ter a melhor Seleção para ir a Alemanha”.
Regresso de Pedro Gonçalves: “Acho que todos os jogadores merecem estar na Seleção, é um momento importante e penso que ele teve uma época difícil com a lesão, mas demonstrou uma maturidade importante. Entrou na equipa num momento exigente, já jogou 90 minutos e o que fez no estágio anterior com a seleção é importante pela sua experiência. Esteve muito bem nos últimos cinco ou seis jogos pelo seu clube”.
Ausência de Geovany Quenda significa que vai jogar o Europeu sub-21? Disse que tem a confiança de Pedro Proença, mas ele vai mantê-lo mesmo que tenha uma má prestação na final four? “Avaliamos todos os jogadores de forma individual. Há jogadores que podem jogar o Europeu sub-21, e agora temos jogadores, como Chico (Conceição), Neto e João Neves que chegaram à Seleção depois de um bom torneio sub-21. É importante esperar por quinta-feira pela lista de Rui Jorge, mas trabalhamos juntos e isso faz parte do percurso de todos os jogadores. Sobre a segunda parte, estamos na final four da Liga das Nações, num formato muito exigente, perante o nono jogo, o que nunca aconteceu. Os rivais são as melhores seleções da Europa, então agora estamos entre as quatro melhores seleções da Europa e é aqui onde queremos estar e continuar. O trabalho é tentar ganhar, mas também usar a Liga das Nações para preparar a fase de apuramento para o Mundial, que será a mais curta da história, com seis jogos em três meses, nunca aconteceu. Se virmos os possíveis adversários (na final da Liga das Nações) que há: Alemanha, França, Espanha... acima disto não há mais nada. Por isso, é muito importante preparar estes dois jogos para ganhar a competição, mas também preparar o apuramento. Foco é o Mundial’2026 e estar na final four é onde queremos estar. Uma população de 10 milhões a lutar contra Espanha e França está a demonstrar um bom trabalho de muitos anos, é nisso que nos focamos, o resto é ruído”.