Declarações de Roberto Martínez à Sport TV após o Portugal-Hungria (2-2) da 4.ª jornada do Grupo F da fase de qualificação para o Mundial'2026
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Análise à exibição? Como viu má entrada e deixar no final as coisas nas mãos da Hungria? "É certo que era um jogo muito importante para nós para nos apurar, para conseguir quatro vitórias seguidas que no futebol não é fácil. Isso deu alguma ansiedade, mas depois reagimos bem, com dois golos muito bons. Começámos bem a segunda parte, com três ações muito boas, duas ao poste... era o momento de matar o jogo. Depois nos últimos dez minutos era mais querer chegar ao fim, e para nós é importante que para chegar ao fim temos de continuar a ter a bola, é o que nós somos. Não há jogos fáceis, precisamos de avaliar, ver que estamos em boa situação e há uma lição que pode ajudar muito para o futuro, ainda que agora seja doloroso e uma pena, porque nos queríamos apurar frente aos nossos adeptos em Alvalade."
Portugal baixa as linhas no final. Foi indicação ou de forma inconsciente? "A situação do apuramento é um aspeto emocional, não é uma instrução. Não somos equipa que faz isso. Precisamos de ser seleção que joga sempre da mesma forma, temos de controlar a bola e defender com a bola. Hoje era mais tentar cruzar a linha e apurar-nos. É uma lição muito importante, para poder gerir jogos assim muito melhor. Quando o adversário acha que tem uma segunda oportunidade, com duas bolas no poste que não entram, tenta com o coração e hoje marcaram esse golo que, para nós, nos serve para ajudar a crescer e tentar perceber o que aconteceu."
Diferença de alturas no primeiro golo: "O Szalai é provavelmente dos que tem mais golos a nível de seleções em bolas paradas. É mais responsabilidade nossa de querer ganhar e demonstrar. Mas recuperámos. Acontece. Reagimos bem, chegámos ao intervalo com dois golos. Há momentos em quer o adversário também merece marcar mais golos."