Roberto Martínez: "A ansiedade ajudou o adversário"

Empate ao cair do pano: "Vou explicar. No futebol. O que é normal é que todos temos jogos competitivos. A Islândia empatou ontem com a França, há muitos exemplos. Quando ganhámos é quando fazemos as coisas muito bem, não é por o adversário ser fraco. Hoje os últimos 10' é uma lição para todos nós, precisamos de jogar com bola, ser pragmáticos. O coração estava no apuramento e isso é muito difícil. A Hungria não fez uma jogada de 20 passes, é um passe longo e finaliza muito bem. A atitude dos jogadores foi incrível, mas há um aspeto competitivo, só 26 podem ir ao Mundial e tudo o que acontece no relvado é importante."

O que falhou para sofrer quatro golos da Hungria? O jogo de hoje é diferente. O primeiro é bola parada, o segundo é contra-ataque. A equipa é muito forte na bola parada, mas importante é reagir bem. A Hungria tem qualidade. Faz parte do jogo. Em geral, temos de matar o jogo no período de 25' em que foram duas ao poste, mais uma boa defesa do guarda-redes. Era o momento de matar, quando não matas fica a ansiedade que ajuda o adversário. Uma bola longa no último terço... Nós, como Portugal, temos de jogar 90 e tal minutos igual, não podemos dar oito minutos no fim. O coração é importante."