Declarações de Roberto Martínez, selecionador de Portugal, após o triunfo por 4-0 sobre o Liechtenstein, na primeira jornada do Grupo J da fase de qualificação para o Euro'2024
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Goleada a abrir. Que percentagem teve do seu trabalho: "Tive uma satisfação incrível com o que conseguimos com três dias de trabalho. Os jogadores tiveram capacidade de análise e de conseguir isto muito rápido. Mas há muitas coisas a melhorar."
A melhorar e o que já agrada: "O que me agrada muito é a atitude, a consciência de equipa. O que se trabalho em treino tem reflexo em jogo. Tem a ver como trabalham nos Sub-17 até Sub-21. É uma grande forma de começar algo. Não gostei que perdemos a disciplina tática após o primeiro golo. Quisemos chegar ao golo muito rápido. São jogos traiçoeiros e resolvemos com muita qualidade."
Conversa a ter com Fernando Santos: "Conversa de futebol. É muito importante conversar, recolher informação, sempre ajuda. Tenho muito respeito com o que ele conseguiu. Será uma conversa de futebol."
Comparação com a Bélgica: "É impossível comparar com a Bélgica. São duas gerações que adoram jogar pela seleção. É difícil ver na Europa, com a exigência da Champions e das ligas, o voltar a casa. Há que ser consistente e ter obsessão de melhorar como equipa. Conseguimos isso na Bélgica, quatro anos a número um é porque se ganha constantemente, depois nos torneios é outra forma de avaliar o êxito. Vejo que neste balneário há todos os requisitos para ter esse nível competitivo constantemente."
Goleada: "Não preparamos jogos a pensar nos golos. Sim a tentar conhecer-nos, como tirar o melhor de nós. Criámos muitas chances, hoje foi importante a atitude, a vontade."
Quando tomou a decisão de jogar com três centrais: "Não sou treinador com ideia predefinida. Como treinador tenho de decidir, olho para os jogadores e depois encontro o sistema. Esta geração pode ser muito boa com e sem bola, muito forte em transições. Seria estúpido da minha parte limitar estes jogadores a apenas um sistema."
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