Roberto Martínez, a Hungria e o onze inicial: "Rotina é treinar e decidir depois"
Declarações de Roberto Martínez na antevisão do Hungria-Portugal da fase de qualificação para o Mundial'2026
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Alteração no onze será a entrada de Bernardo Silva? "Sempre é importante preparar os dois jogos. Em estágio com 72 horas entre jogos, precisamos de usar jogadores com a informação que temos em termos físicos. A nossa rotina é treinar e decidir depois. Temos de esperar mais 24 horas."
A Hungria contra seleções fortes sente-se mais confortável como não favorito? "A Hungria, contra Alemanha e Países Baixos, tem estrutura defensiva muito forte e o contra-ataque é uma arma. É muito perigosa. Mas não é só isso, também trabalham muito bem a bola parada, o capitão tem papel muito importante. A equipa tem variantes e os jogos contra Alemanha e Países Baixos são referências do que vamos ver amanhã."
Exibições dos jogadores baralham escolhas? "O selecionador prepara plano tático. Uma coisa é o que preparamos no aspeto tático, na estratégia, depois é o nível deles em treino e jogo que os põe no relvado ou não."
O que dão de diferente Cancelo e João Neves? "Na Seleção o João Neves só muda a posição sem bola. Fica a lateral-direito, tem papel muito semelhante. O Cancelo é de ataque, pode jogar por dentro, por fora. São diferentes, mas amanhã temos de seguir o plano tático e os dois podem executar o que querermos fazer no relvado. Já experimentamos muito, jogar com um ou outro não é um aspeto novo."
Recebeu crítica de falta de confiança: "Respeito todas as opiniões. O selecionador prepara e tenta ganhar jogos. O resto são opiniões. Todos os jogos de Arménia contra Portugal, eram jogos muito competitivos e os resultados estão lá, empate ou vitória 2-1, 3-2. Falar depois de um resultado é fácil. Os jogos são todos muito difíceis. Esperamos uma equipa agressiva, que joga em casa, temos de igualar isso e esperamos um jogo muito competitivo. Falamos muito de resultados. Podemos jogar muito bem e perder. O foco é no desempenho, atitude, concentração e intensidade do último jogo. No final podemos ver o resultado e avaliar. Mas o foco é jogar bem, demonstrar personalidade, na Hungria, com estádio cheio, ambiente espetacular. Depois o resultado vamos ver. Vamos tentar dar tudo para ganhar."