Revelou escândalo de apostas e não vai ficar por aqui: "Há pelo menos 10 jogadores..."
Fabrizio Corona, antigo “paparazzo” italiano, é quem tem revelado aos poucos os jogadores que encetaram em apostas desportivas, estando a colaborar com as autoridades daquele país. Segundo o mesmo, há pelo menos 10 atletas e cinco equipas envolvidas no caso.
Corpo do artigo
Depois de quatro jogadores conhecidos do futebol italiano - Nicolò Fagioli (Juventus), Nicola Zalewski (Roma), Nicolò Zaniolo (Aston Villa) e Sandro Tonali (Newcastle) - terem-se visto implicados num escândalo de apostas desportivas, a pessoa que o revelou prometeu que não vai ficar por aqui.
Fabrizio Corona, antigo “paparazzo” italiano, é quem tem divulgado aos poucos os jogadores que encetaram em apostas desportivas, tendo referido este sábado, em entrevista ao jornal "Corriere dello Sport", que ainda apenas se viu a "ponta do iceberg" no que toca ao assunto.
"Que eu saiba, há pelo menos 10 outros jogadores [que não os quatro revelados], cinco ou seis agentes e também grupos clandestinos de apostas envolvidos. Quantas equipas de futebol estão envolvidas? Cinco ou seis. Os nomes? Não posso dizer, caso contrário serei investigado", garantiu.
O antigo “paparazzo” disse ainda que irá "revelar tudo" num programa televisivo após a partida deste sábado entre a Itália e Malta, a contar para a qualificação para o Europeu de 2024, revelando ainda que a sua fonte é o tio de um ex-jogador que foi treinado por José Mourinho no Inter.
"Irei nomear outros nomes e revelar a nossa fonte de notícias. Ele é o tio de um ex-jogador de Mourinho no Inter, um amigo próximo de Mario Balotelli. Mario é meu amigo, veio ver-me muitas vezes e ficou chocado com as provas que lhe mostrei... O tio [desse ex-jogador] diz que o seu sobrinho mudou-se para Roma e depois abriu um grupo de apostas", explicou.
"Foi tudo verificado. Na quinta-feira irei enviar a entrevista e vamos revelar outros nomes, pouco a pouco. Se há mais alguém envolvido da seleção nacional? Sim, também há presidentes... Sabem qual é o problema? É que estas pessoas estão doentes, o vício de apostas é igual ao da cocaína e elas são exploradas pelo sistema. Primeiro jogam "slots", "black jack", depois entram em grupos de apostas e tornam-se vítimas da clandestinidade. Eu estou a par destes mas devem existir muitos outros, nem vou falar da segunda divisão", desabafou, em jeito de conclusão.