Rami e o duelo dos defesas contra Messi na Ligue 1: "Defendê-lo, agora, é mais fácil"
Experiente central, que esteve em Portugal na época passada, denota diferenças no estilo de jogo do craque argentino
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Saído do Boavista para rumar a França, Adil Rami terá, agora, que defender a baliza das investidas de Messi, astro do PSG, mas o gaulês considera, todavia, que essa tarefa é mais fácil para os defesas, ao contrário do tempo em que ambos se defrontaram na La Liga, onde o argentino, crê, atuava de forma diferente.
"Em outubro de 2015, com o Sevilha, estávamos a ganhar, por 2-1, em casa do Barça, mas ele era demasiado forte. Nessa altura, ficava sempre atrás de mim, numa posição de impedimento, depois ia lentamente para trás, deslocava-se para a linha de meio-campo, começava de novo e ligava-se ao Pedro. Era inacreditável. Agora, é mais um passador, por isso é mais fácil para os defesas. Penso que já não é capaz de fazer esses slaloms", afirmou Rami, que enfrentou Messi entre 2015 e 2018, pelo Sevilha.
Atual colega do Messi, o francês Mbappé, observou o "grande fã" Adil Rami, irá ser beneficiado por atuar ao lado do craque argentino, mas admitiu que não gostará de enfrentar o compatriota por causa da rapidez com que atinge velocidade máxima.
"(...) Não gosto de jogadores que atingem a sua velocidade máxima em segundos [risos], mas porque Messi vai dar-lhe a bola no momento certo. Honestamente, se Kylian continuar com Messi, vai doer muito jogar contra eles", perspetivou Rami, que se disse, não obstante esse receio, "feliz" por Mbappé "ter ficado" no PSG.
O Troyes enfrentou o PSG na primeira jornada da Ligue 1, ma nem Rami nem Messi atuaram nesse desafio, por razões distintas: o central estava lesionado e o argentino ainda continuava perto de Camp Nou.