Numa entrevista ao El País, avançado argentino da Juventus recordou trauma de criança e desmentiu desentendimentos com Messi.
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Ser preso era o maior receio de Carlos Tévez quando vivia em Forte Apache, um dos bairros pertencentes a Buenos Aires. Essa foi uma das principais revelações feitas pelo avançado da Juventus numa entrevista concedida ao jornal espanhol El País. "Tinha esse medo, ser preso. Vivia num bairro onde a delinquência e a droga eram quotidianas. Sempre tive muito respeito pela polícia", declarou, embora acrescentando que retirou aspetos positivos da sua infância. "Serviu para ser uma pessoa direita e saber quais são os valores da vida. Voltaria a viver e sempre voltaria ao meu bairro, vincou.
Fã de Maradona, Tévez cedo percebeu que jamais conseguiria imitá-lo como jogador, daí que Batistuta passou a ser a sua principal referência. "Como bom argentino, queria ser Diego (Maradona), mas isso era como tentar ser como Deus. Era impossível. Por isso queria parecer Batistuta. Era ter mais os pés no chão", comentou.
O internacional argentino desmentiu ainda um eventual desentendimento com o compatriota Messi. "Na Argentina, falam muito de Messi ou Tévez, um ou outro. Mas nós sempre nos demos bem, dentro e fora de campo. Messi nunca dirá a um técnico quem tem ou não de jogar. Não acredito que não tenha o poder para isso", observou.