Queiroz: "Ser campeão mundial com Portugal foi abrir uma brecha no futebol"
Carlos Queiroz elegeu os títulos de campeão do mundo de sub-20 que venceu em 1989 e 1991, ao serviço de Portugal, como os maiores sucessos da sua carreira
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Carlos Queiroz, que foi homenageado pela Liga Portugal na cimeira Thinking Football, em setembro, admitiu esta terça-feira que não sabe o que o futuro lhe reserva, dizendo que, estando livre no mercado desde 2023, está dependente de eventuais interessados nos seus serviços. Nesse sentido, admitiu que uma retirada dos bancos poderá estar no horizonte.
“Ainda não tenho uma decisão tomada. Seguramente que a atração do campo e da ideia de jogo não deixa de existir. Veremos, a partir de outubro. Tive o privilégio e a sorte de que o telefone sempre tocou. Talvez em outubro tome uma decisão”, adiantou, ao jornal AS.
O antigo selecionador nacional aproveitou ainda para eleger os títulos de campeão do mundo de sub-20 que venceu em 1989 e 1991, também ao serviço de Portugal, como os maiores sucessos da sua carreira.
“Pelo simbolismo que isso representou para o futebol português e por respeito, tenho de o dizer, obviamente aos títulos mundiais. Naquela época, ser campeão mundial com Portugal foi abrir uma brecha no futebol internacional. As condições que tínhamos, comparadas com equipas mais estruturadas, como França, Espanha ou até os Países Baixos, que tinham um milhão de jogadores... Nós tínhamos menos de 100 mil futebolistas inscritos. Por isso, ter desafiado o mundo com essa ousadia e ter ganhado os títulos mundiais foram os momentos mais determinantes e orgulhosos da minha carreira”, justificou.