Quando os jogadores forçam a saída: de Romário na praia ao chinês para os filhos de Hulk
Caso insólito de Juan Cruz, em Espanha, levou a apanhado de situações parecidas
Corpo do artigo
Juan Cruz, do Leganés, ameaça pedir licença parental para forçar o clube a deixá-lo sair, e a Marca não perdeu tempo em recompilar outras estratégias de jogadores para conseguirem transferências.
Ainda recentemente, em Portugal, viu-se Gyokeres e os seus agentes falarem de promessas por cumprir do Sporting, acabando o jogador por faltar ao início dos trabalhos de pré-temporada. Esta acaba por ser, até, a modalidade mais habitual, também em prática no presente por Lookman (Atalanta) e Isak (Newcastle).
Há outros que alegam nostalgia de casa, dificuldades de adaptação, denúncias falsas, ameaçam marcar na própria baliza ou lesionar-se.
Em 1994, Ronaldo fez três semanas extra de férias, quando estava no Barcelona, pois tinha saudades da praia do Rio de Janeiro e precisava de descansar após o Mundial dos Estados Unidos. Também demoraram a voltar de férias Diego Costa e Dembélé, que assim conseguiram mudar-se de Chelsea e Dortmund para Atlético e Barcelona. Bale e Modric fizeram o mesmo. Já Makelele, para trocar Vigo por Madrid, apedrejou o seu carro e apresentou denúncia na polícia por alegado ataque de adeptos.
Gallas desentendeu-se com José Mourinho e teria ameaçado fazer autogolo: acabou por se mudar do Chelsea para o Arsenal.
Faustino Asprilla quis deixar Itália pelo frio e Carlos Tévez Inglaterra pelo idioma e a comida inglesa.
Até Hulk, ex-FC Porto, aparece nestas estratégias. Segundo a Marca, quando estava no Zenit, exigiu mudar-se para a China... para os seus filhos aprenderem chinês-mandarim. Já Payet trocou West Ham por Marselha após ameaçar romper os ligamentos cruzados.