Vice-presidente do organismo que tutela o futebol europeu admite que abrir as portas dos estádios seria "um sonho".
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Michele Uva, vice-presidente da UEFA, aprofundou na segunda-feira os motivos que conduziram à opção do organismo que tutela o futebol europeu por Lisboa, na hora de escolher um palco para a "final a 8" da Liga dos Campeões.
"É uma fórmula de emergência. Entre 2021 e 2024, será retomado o formato normal. Foram avaliadas muitas opções nestes meses, colocando em primeiro lugar a saúde de jogadores, staff e jornalistas. A escolha recaiu em Lisboa porque recebemos determinadas garantias. Não há equipas portuguesas nos quartos de final e isso faz com que se torne um campo neutro para todos. Como italiano, espero que haja uma final totalmente italiana, mas sei que não é fácil", começou por referir o dirigente em entrevista à rádio Kiss Kiss, remetendo a decisão sobre a eventual abertura de portas de Luz e Alvalade a adeptos para as autoridades portuguesas:
"Estamos a dois meses da final [marcada para 23 de agosto]. Não vai depender da UEFA, mas sim do país anfitrião. Seria um sonho para toda a gente. A decisão tem de ser tomada pelos organismos competentes", rematou Michele Uva.