A política de contratações do campeão saudita levou a problemas no balneário, devido à restrição colocada pela quota de estrangeiros que a equipa pode inscrever.
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O Al Ittihad, emblema saudita treinado por Nuno Espírito Santo, arrancou o campeonato com uma vitória convincente frente ao Al Raed (3-0), mas o balneário da equipa estará tudo menos calmo.
Segundo o jornal árabe Al-Sharq Al-Awsat, o campeão saudita está a lidar com uma "crise interna", provocada pela política de contratações deste verão, em que chegaram nomes como N'Golo Kanté (ex-Chelsea) e Karim Benzema (ex-Real Madrid), Jota (ex-Celtic) e Fabinho (ex-Liverpool).
A tensão terá começado quando o clube tentou contratar o guarda-redes Mohammed Al Owais, do Al Hilal, que substituiria o brasileiro Marcelo Grohe, abrindo uma vaga de estrangeiros na equipa. O problema foi que o treinador português não concordou com a troca, opondo-se ao negócio.
Não será apenas Grohe que tem sido "empurrado" para uma saída do clube, com os brasileiros Igor Coronado e Romarinho e o egípcio Ahmed Hegazy a estarem na mesma situação, o que motivou "tensão" no balnerário, sendo que o avançado terá mesmo pedido para sair.
Já Hegazy terá exigido o pagamento total do valor correspondente ao salário previsto no seu contrato para deixar o Al Ittihad, numa altura em que Marquinhos, central do PSG, tem sido apontado ao seu lugar.
Vale lembrar que a Liga saudita permite que cada equipa tenha oito jogadores estrangeiros incritos, com o Al Ittihad a ter, de momento, dez. Hegazi e o compatriota Tarek Hamed ainda não foram inscritos e devem mesmo sair, com o clube a esperar resolver esta tensão nas próximas semanas, antes do fecho do mercado.
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