A campanha desastrosa da Mannschaft na fase de grupos do Mundial está a provocar um reequacionamento de toda a estrutura nacional.
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Após a eliminação da Mannschaft, os órgãos de informação desportiva alemães não demoraram a disponibilizar sondagens quanto à demissão (ou não) do selecionador Joachim Low. A opinião geral parece não deixar dúvidas, como indica a recolha da Kicker: 75 por cento defendiam na quinta-feira a demissão e 25 por cento a continuidade. Mas uma decisão quanto à eventual troca ainda deve demorar, conforme já indicou o presidente da Federação, Reinhald Grindel: "A análise será feita na próxima semana e eu espero que, até lá, Low também se pronuncie sobre isso."
"A análise sobre a continuidade de Joachim Low será feita na próxima semana"
Este último, para já, diz não saber em que águas se vai mover. "Isto tudo vai demorar a digerir, ainda há conversas a manter, mas é um facto que não temos estado em boa forma. Medidas importantes devem ser tomadas", disse, não esclarecendo se essas alterações o incluem. Isto porque há quem defenda uma renovação de jogadores, mas com a mesma equipa técnica. Como o antigo internacional Guido Buchwald: "Low fez excelente trabalho. Devemos continuar com ele." Já o histórico Lothar Matthaus defende a chicotada psicológica. "A federação deve questionar-se se fez sentido renovar com Low antes do Mundial. Deixar de fora Sané, Petersen e Wagner foi arriscado e acabou por ser um erro", disse.
Mas Low não é o único na linha de fogo. O diretor desportivo Oliver Bierhoff, por exemplo, também está a ser questionado em vários sectores. E depois há a renovação dos futebolistas, com vários deles a serem questionados.