O fair play financeiro surgiu em 2011, como um mecanismo a proibir os clubes participantes nas competições europeias de gastarem mais do que as receitas gerada
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O presidente da UEFA, o esloveno Aleksander Ceferin, disse esta terça-feira ser provável que a regra do fair play financeiro tenha de se "adaptar a uma época diferente", alguns dias após a suspensão do Manchester City.
O clube, de Bernardo Silva e João Cancelo, foi banido há pouco mais de duas semanas pela UEFA das duas próximas participações nas competições europeias de clubes e multado em 30 milhões de euros, por quebra do fair play e adulteração de dados financeiros.
"Ainda é muito prematuro dizer o que acontecerá no futuro, mas temos que refletir e, provavelmente, teremos de nos adaptar", lançou o dirigente máximo da UEFA, à margem do congresso do organismo, que decorre em Amesterdão.
O fair play financeiro surgiu em 2011, como um mecanismo a proibir os clubes participantes nas competições europeias de gastarem mais do que as receitas geradas, além de obrigar a uma supervisão na injeção de capital dos seus proprietários.
Ceferin disse hoje que o sistema teve sucesso, mas terá, provavelmente, que se "adaptar", sem que o dirigente indicasse em que moldes, explicando apenas que isso não acontecerá num futuro próximo.
Nos dados apresentados hoje no congresso foi avançada a informação que a UEFA gerou mais de 15.000 milhões de euros de receitas no período 2016/2020, e que a época de 2018/19 teve um aumento de 38%.