Fernando Santos na seleção polaca: "A escolha foi difícil, mas escolhemos o melhor"
Kulesza, presidente da federação, explicou que o contrato com o treinador português "compreende dois ciclos", o primeiro válido até ao Europeu de 2024 e o segundo até ao Mundial de 2026, uma solução que o presidente da federação considerou ser "a melhor para todos"
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A federação polaca voltou a apostar num treinador português para conduzir os destinos da seleção, depois de Paulo Sousa ter ocupado o cargo em 2021, antes de sair para orientar os brasileiros do Flamengo, numa decisão muito contestada pelos dirigentes polacos. Cezary Kulesza destacou a qualidade de Fernando Santos.
"A escolha foi difícil, mas escolhemos o melhor", resumiu o presidente federativo, Cezary Kulesza, que apontou como primeiro objetivo a qualificação para o Europeu de 2024, fase em que a Polónia terá como adversárias a República Checa, Albânia, Ilhas Faroé e Moldova.
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A seleção polaca, terceira classificada nos Mundiais de 1974 e 1982, tem como melhor resultado no Europeu a presença nos quartos-de-final da edição de 2016, no qual foi eliminada por Portugal, sob a orientação de Fernando Santos, na caminhada lusa para a conquista do troféu.
Kulesza explicou que o contrato com o treinador português "compreende dois ciclos", o primeiro válido até ao Europeu de 2024 e o segundo até ao Mundial de 2026, uma solução que o presidente da federação considerou ser "a melhor para todos".
Em 109 jogos, Fernando Santos conseguiu 67 vitórias, 23 empates e 19 derrotas, a última das quais frente a Marrocos, por 1-0, nos quartos-de-final do Mundial'2022.
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Antes, teve uma primeira experiência em seleções com a Grécia, país em que treinou também PAOK, Panathinaikos e AEK, numa vasta carreira como treinador em que foi campeão nacional pelo FC Porto, ganhou duas Taças de Portugal e duas Supertaças, e orientou também Sporting, Benfica, Estrela da Amadora e Estoril.