Preparador físico detido por gestos racistas já está livre: "Lamento tudo o que aconteceu"
Sebastián Avellino, preparador físico do Universitario, garante não ser racista
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O preparador físico do Universitario, Sebastián Avellino, que havia sido detido no Brasil, no final do encontro do clube peruano, para a Taça Sul-Americana, a 12 de julho, frente ao Corinthians, devido a gestos racistas para os adeptos do clube brasileiro, já está livre, regressou ao Peru e falou em conferência de Imprensa sobre o sucedido.
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"Neste momento quero primeiro agradecer a todas as pessoas que acompanharam a minha esposa e os meus dois filhos. Agradeço também ao Universitário e ao presidente Jean Ferrari, bem como à parte jurídica e humana que notificou a minha família de tudo. Devo referir também a equipa técnica e os jogadores pelo carinho. Trabalhamos como uma família e foi sempre assim", começou por dizer, antes de lamentar o sucedido.
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"Lamento profundamente tudo o que aconteceu e o que se gerou. Lamento por todas as pessoas afetadas. Lamento tudo que a instituição sofreu por causa deste problema. Afirmo e grito bem alto a minha opinião antirracista, tem sido assim durante toda a minha vida. Nada mais. Este tempo em que estive [na prisão], que me pareceu muito mais do que foi, fez-me refletir e pensar. Aprendi muito. Ficaria o dia todo a enumerar [o que aprendi]. Mas prefiro guardar para mim", concluiu Avellino, visivelmente afetado.