Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores de Portugal que atuaram na derrota por 1-0 contra Marrocos.
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Diogo Costa 4
Falhou na comunicação com Rúben Dias e saiu em falso no 1-0. Teve, por isso, culpa no golo que ditou a eliminação. Aos 49", fez uma defesa de recurso e na compensação ainda manteve vivo o sonho.
Diogo Dalot 5
Um corte importante a abrir, mas algo permeável: tinha de apertar Attia Allah no cruzamento para o 1-0. Aos 78", ficou a dormir e Marrocos podia ter criado perigo. Substituído logo depois.
Pepe 6
O central fez o que pôde para controlar as variações atacantes de Marrocos e foi o coordenador da construção a partir de trás. Aos 56", teve perda de bola comprometedora, mas compensou com um grande corte aos 81". A terminar, ficou a centímetros do 1-1.
Rúben Dias 5
Deixou-se antecipar por En-Nesyri no 1-0. Com a bola nos pés, jogou sempre pela certa.
Raphael Guerreiro 5
Subiu mais do que Dalot, mas foi estando atento ao endiabrado Ziyech. Saiu aos 51", rendido por Cancelo.
Rúben Neves 5
A necessidade de circular a bola colocou-o muito em jogo, mas precipitou-se aqui e ali. Pedia-se mais ousadia nos passes e deu o lugar a Ronaldo aos 51".
Otávio 6
Importante na ajuda defensiva a Rúben Neves, conseguiu irritar os adversários com o seu estilo irrequieto. Foi dos mais esclarecidos, mas saiu aos 69".
Bernardo Silva 5
Esteve sempre à procura de espaço, porém a organização adversária dificultou a tarefa. Tentou, mas não deu para furar.
João Félix 6
Não marcou por pouco, aos 31", beneficiando de um desvio e voltou a criar perigo aos 39", de primeira. Ainda houve uma terceira tentativa, em arco, aos 83": Bono brilhou mais alto.
Gonçalo Ramos 4
Depois da noite de sonho, teve a primeira oportunidade, aos 4", mas Bono estava atento. Só voltou a aparecer aos 57", quando atirou ao lado de cabeça. Saiu, apagado, aos 69".
João Cancelo 5
Entrou bem para o lado esquerdo, oferecendo critério e vontade na reta final. No entanto, foi perdendo discernimento.
Cristiano Ronaldo 6
Deu mais peso ao ataque e deixou redondinha para Félix aos 82". Aos 90"+1", quase empatou.
Rafael Leão 5
Na primeira jogada que fez, ganhou um livre. Imprimiu velocidade na ala, mas pouco mais.
Vitinha 5
Dinamizou o miolo como elemento mais recuado.
Ricardo Horta 5
A última cartada de Santos, sem resultado prático.
A FIGURA
Bruno Fernandes: 7
A revolta num jogador
Não foi, certamente, por Bruno Fernandes que a Seleção tombou nos "quartos" do Mundial. O médio foi sempre o mais inconformado ao longo dos 90" e, na primeira parte, foi um tal vê-lo abrir os braços. Aos 9", descobriu Félix com um belo passe e, já em desvantagem, por pouco não fez o 1-1 aos 45", num remate fortuito à trave. Resolveu pegar no jogo após o intervalo e quase voltou a marcar, num remate forte e colocado, aos 64". Na fase do desespero, foi um dos que mais bolas despejou para a área, tentou manter a cabeça fria e foi descobrindo os colegas. O melhor jogador português no Mundial.