Declarações de Declan Rice, médio da seleção inglesa, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com Senegal, no domingo (19h00), a contar para os oitavos de final do Mundial'2022.
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Inglaterra impõe respeito às outras equipas? "As outras seleções vão olhar para a nossa qualidade. Porque é que não haveriam de ter medo de nós? Se olharmos para o nosso ataque, temos talento de classe mundial. No plano geral, temos jogadores que venceram os maiores troféus. Cabe-nos a nós provar a nossa qualidade. A França fez isso. Não estamos cá só para chegar aos oitavos de final, queremos ir até ao fim".
Ambiente no balneário: "O que o nosso grupo tem de bom é que nos apoiamos uns aos outros. O selecionador provavelmente tem dores de cabeça quando escolhe a equipa, mas sei que toda a gente vai estar a torcer por quem ele escolher. Estamos a fazer um esforço coletivo. Penso que a competitividade é de alto nível e é sempre bom saber que podemos recorrer a jogadores que são capazes de mudar um jogo de um momento para o outro. Num Mundial, isso é preciso. A competição [no plantel] é muito saudável e eu faria de tudo para ganhar um Mundial. Se isso significa que tenho de entrar mais tarde e ajudar a equipa, só isso é que interessa. Partilhamos todos o mesmo objetivo".
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Discurso transpira confiança: "A nossa mentalidade atual está fantástica. Temos jogadores que estão habituados a ganhar troféus quase todos os anos e eles trouxeram essa mentalidade e fixaram-na na Inglaterra. Também tem a ver com o selecionador, com a forma como ele fala connosco. Ele é muito calmo e salienta que somos a Inglaterra, que somos tão grandes como toda a gente e que podemos atingir tudo. Quando tens um treinador assim, tudo é possível. O mais próximo que estive de provocar um grande choque foi quando estávamos a ganhar à Alemanha [na Liga das Nações, ficou 3-3]. Lembro-me de pensar nesse dia, quando estava no balneário, que nunca iríamos perder. Quero ter sempre esse sentimento, é isso que te leva ao final".
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