Walter Sabatini, antigo jogador e ex-diretor desportivo da Roma, analisa o recente "choque" entre o treinador português e o avançado bósnio.
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A época da Roma tem sido atribulada: com alguma inconsistência a nível de resultados, Paulo Fonseca chegou a ser apontado à porta de saída, mas recebeu um voto de confiança da direção e manteve-se ao leme dos "giallorossi".
Recentemente, um dos casos que mais deu que falar foi o "choque" entre o técnico português e o avançado Edin Dzeko, que afastou, inclusivamente, o experiente internacional bósnio das opções romanas durante alguns dias. O problema ficou resolvido, mas Dzeko, agora com 34 anos, perdeu a braçadeira de capitão.
Algo que não agradou a Walter Sabitini, antigo jogador da Roma que também desempenhou as funções de diretor desportivo, entre 2011 e 2016, tendo sido responsável pela contratação do goleador, em 2015.
"Não gostei de ver algumas coisas que aconteceram recentemente na Roma. O Dzeko é um profissional de exceção, nunca criaria problemas. As consequências foram demasiado severas para um arrufo de balneário, a Roma podia tê-lo vendido quatro vezes nos últimos dois anos e ele optou sempre por ficar", começou por referir Sabatini, apontando o dedo a Fonseca:
"Paulo Fonseca deve ter feito isso para aumentar a autoridade dentro do balneário, mas agora tudo tem de voltar ao normal, a Roma tem objetivos importantes pela frente. Conheço bem o balneário, sei que nada de tão mau poderia ter acontecido para Dzeko não jogar. Sofreu uma grande humilhação", atirou o antigo dirigente do clube italiano.
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