Treinador português assume que o Milan está mais "compacto" a defender, mas quer ver um aumento de faltas, apontando que "fazem parte da inteligência de uma equipa"
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Depois de derrotas em casa contra o Liverpool (1-3) e na visita ao campeão alemão Bayer Leverkusen (0-1), o Milan, de Paulo Fonseca, espera estrear-se a vencer nesta edição da Liga dos Campeões esta terça-feira (20h00), quando jogar com os belgas do Club Brugge em San Siro.
Em conferência de imprensa de antevisão à partida, o técnico português aproveitou para revelar o onze inicial que irá lançar, que inclui o regresso à titularidade de Rafael Leão, mas não só, frisando a necessidade de “defender bem e manter o foco” contra uma “boa equipa, que joga muito bem”.
“A Liga dos Campeões é uma competição diferente. Começámo-la enfrentando duas das equipas mais fortes da Europa, tivemos dificuldades contra o Liverpool, mas vi qualidade frente ao Leverkusen, em que fizemos um bom jogo, especialmente na segunda parte. Queremos continuar a crescer e a avançar nesta competição e, para fazê-lo, temos de vencer. Não penso muito à frente, não vencemos os dois primeiros jogos, por isso temos de nos focar no próximo sem fazer cálculos”, apontou.
“Não é um jogo decisivo, mas será importante. Queremos e temos de vencer. Eles têm uma grande qualidade no ataque, tal como nas alas e no meio-campo, em termos individuais. Mesmo na sua derrota recente contra o Dortmund [0-3], criaram muitas oportunidades”, alertou.
Nesse sentido, Fonseca assumiu que o Milan, neste momento, está mais "compacto" a defender do que quando chegou ao clube, no verão passado, mas acrescentou que quer ver um aumento de faltas, apontando que "fazem parte da inteligência de uma equipa".
“Temos de ser mais diabos do que santos. Temos de jogar futebol e as faltas fazem parte da inteligência de uma equipa. Já falámos sobre isto e é outra área em que temos de melhorar. Como treinador, temos de perceber como melhorar a atitude e desejo de uma equipa. Eu tenho grandes expectativas neste âmbito e a equipa estava habituada a defender individualmente, não foi fácil mudar essa mentalidade”, concluiu.