Agora que conhece as duas realidades, João Diogo diz que os "clubes portugueses trabalham a um nível muito superior".
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Com mais de 150 jogos realizados na I Liga ao serviço do Marítimo e do Belenenses, o lateral-direito João Diogo viveu o pior momento da carreira na Roménia. O futebolista rescindiu recentemente com o Farul, com quem tinha um contrato de mais um ano por causa de quase três meses de ordenados em atraso. Fez 17 jogos e marcou um golo.
Com sonhos desfeitos, João Diogo quer agora regressar a Portugal para jogar numa das ligas profissionais. Estar perto da família é uma prioridade.
Com 31 anos, o lateral madeirense sente que ainda tem muito para dar e que pode ajudar tanto na I como na II Liga. Porém, ainda não chegou a acordo com nenhum clube português. "Têm existido vários contactos que não têm passado disso. A pré-época vai começar e continuo a aguardar um interesse mais sério para poder jogar em Portugal, na I ou na II Liga", arroga.
Esta última experiência deixou patente as largas vantagens dos clubes portugueses relativamente às ligas menos conhecidas da Europa, "onde os ordenados em atraso e a falta de condições de trabalho são evidentes", afirma. Mas as críticas continuam: "No Farul, os balneários não tinham condições e os campos de treino mais pareciam os de um clube das distritais. O ginásio do clube estava sempre inundado e eu tinha de pagar fora para utilizar um ginásio. Foi uma experiência muito difícil", assume o futebolista, que agora, com com conhecimento de causa, afirma que os clubes em Portugal "trabalham a um nível muito superior".