Palhinha explica festejos efusivos: "Tenho três golos, mas espero mais..."
Declarações de João Palhinha em conferência de imprensa de antevisão ao Portugal-República da Irlanda, jogo marcado para sábado (19h45), em Alvalade, e relativo à terceira jornada de qualificação para o Mundial'2026
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Roberto Martínez já disse que teve um ano difícil, mas elogiou a sua intensidade: "Acho que sempre estive comprometido com a Seleção. Já estou aqui há uns bons anos e isso é uma coisa que me deixa muito orgulhoso e sempre tive fases diferentes. Já lá vão quase cinco anos, isso é um sinal do compromisso que tenho com este grupo e sempre que sou chamado é um orgulho tremendo voltar a casa e representar o nosso país. Vocês sabem as características que me enquadram e o que posso acrescentar, uma coisa boa que temos no meio-campo é que todos os jogadores têm características muito diferentes: jogadores como eu, Vitinha, João Neves ou Bernardo podemos acrescentar coisas diferentes e isso ajuda à competitividade na Seleção. Sou o João desde 2020, com a mesma fome de poder ajudar ao máximo".
Irlanda é uma equipa muito física, isso pode favorecê-lo, o que esperam? "Ainda não tivemos tempo de analisar, conheço alguns jogadores porque há muitos a jogar em Inglaterra e em boas equipas. Essa análise vai começar hoje e vamos focar-nos totalmente neste jogo, mas é uma seleção que conhecemos bem, já jogámos com eles no Algarve, num jogo em que estivemos em desvantagem e conseguimos empatar, não foi fácil e não voltará a ser, vamos analisar ao máximo para estarmos preparados".
Já leva três golos, o seu máximo de época são quatro. De onde veio essa veia goleadora? Festeja sempre muito efusivamente: "Acho que quem marca independentemente.... Falo de mim, celebro sempre a emoção que tenho dentro de mim. Pode ser por não marcar muitos, mas isso diz muito da minha emoção no momento. Tenho três golos, mas espero ter mais daqui a uns meses, é um objetivo que estabeleci, fazer bem mais golos do que tenho feito. Mas não me foco nisso. É um sinal claro do trabalho e a maneira efusiva vai de encontro às minhas emoções. Venho de uma época muito difícil e talvez tenha festejado de forma mais efusiva pelas coisas que tinha guardado cá dentro. Dedicar cada momento de sucesso aos meus filhos, é o primeiro pensamento que tenho nesses momentos e por ser tudo junto é o que me leva a festejar assim".
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