Palavras de Torrent sobre o Flamengo de Jesus levaram jogadores a "engolir em seco"
Sucessor de Jorge Jesus ao leme do Mengão acertou a demissão na segunda-feira.
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E depois de Jesus, o Flamengo não encontrou paz. Domènec Torrent foi o escolhido da Direção rubro-negra para suceder ao português quando este optou por voltar ao Benfica, mas os resultados obtidos pelo ex-adjunto de Pep Guardiola ficaram aquém das expectativas.
O Globoesporte "dissecou" os motivos que conduziram à saída de "Dome" da liderança do Mengão e, entre várias razões, aponta a "dificuldade em transmitir as ideias nos treinos" como um dos principais.
A ideia generalizada no clube é que o espanhol até pode ter absorvido grande parte dos conhecimentos de Guardiola, mas pecou na hora de os comunicar ao plantel.
Outro dos problemas estará relacionado, ainda de acordo com o mesmo portal, com uma "desvalorização constante" do trabalho levado a cabo por Jesus no campeão brasileiro e sul-americano. "Alguns posicionamentos de Dome também desgastaram a relação. Em determinado momento, numa exibição de vídeo em que sentiu o plantel disperso, o espanhol disparou que 'viu jogos de 2019 e não seria todos os anos que seriam campeões na sorte', citando a final contra o River Plate. Os atletas engoliram em seco", assinla o Globoesporte.
O facto de os jogadores mais experientes do Flamengo considerarem que a equipa deveria ser "ainda mais temida" após o sucesso de 2019, posição que colidia com a ideia passada por Torrent, foi outro fator decisivo na deterioração da relação entre as partes. "Falar em relacionamento ruim é exagero, mas o incómodo com a postura e as repetidas declarações de que os erros são individuais é uma realidade", remata a publicação.
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Entretanto, Rogério Ceni, antigo guarda-redes internacional pelo Brasil, está perto de ser anunciado como novo técnico do "Fla".