O plano do PSG para conseguir 75 milhões até ao final da época sem vender jogadores
Clube precisa de equilibrar as contas para cumprir com o fair-play financeiro
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Depois dos milhões gastos no último mercado de transferências, nomeadamente os 222 milhões pagos por Neymar ao Barcelona, o PSG preocupa-se agora em equilibras as finanças, de forma a cumprir com as regras do fair-play financeiro da UEFA.
O jornal L'Équipe, em França, diz que o clube de Paris precisa de 75 milhões de euros até ao fim da época e que já há um plano em cima da mesa para conseguir essa verba, mas sem vender qualquer jogador no mercado de inverno. O clube quer manter o plantel forte, para alcançar os objetivos desportivos, por isso, a saída de algumas estrelas, Neymar ou Cavani, não está nos planos.
A ideia dos responsáveis do PSG passam por outras fontes de financiamos. Para começar, a camisola. A Nike é a marca que equipa o clube e paga 25 milhões de euros anuais, num contrato que termina em 2022. Já a Fly Emirates, que paga o mesmo, vê ligação terminar mais cedo, em 2019. A intenção do PSG é renegociar de imediato esses contrato de forma a conseguir valores mais altos, com o L'Équipe a apontar para o dobre que o clube recebe hoje. De recordar que o Chelsea, em Inglaterra, recebe 65 milhões de euros por ano, pelo que o PSG considera que tem margem negocial.
Outro dos pontos do plano é a venda de bilhetes. O PSG já é dos clubes com maior receita ao nível da bilhética, mas uma boa prestação na Liga dos Campeões pode aumentar esse valor em perto de 10 milhões de euros. O mesmo efeito pode ver-se nos direitos televisivos. Se a equipa chegar mais longe na competição da UEFA pode receber cinco milhões de euros a mais relativamente ao que conseguiu na época passada.
O resto fica a cargo do efeito Neymar. O PSG estima que possa receber entre 10 a 15 milhões de euros até ao final da época em venda de camisolas e outro merchandising, mas também com uma digressão no final da temporada, com jogos particulares pagos a peso de ouro.