Líder do Barcelona deu a entender que, a curto prazo, o emblema da La Liga vai poder soltar-se das amarras económicas e retornar ao trilho da sustentabilidade
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A atravessar um período, desde o início desta época, com restrições financeiras, que originaram até a saída de Lionel Messi e ora dificultam a inscrição de jogadores, o Barcelona estará, "em breve", segundo Joan Laporta, novamente revitalizado.
"Estamos de volta e com vontade de fazer as coisas muito bem. Ferrán [Torres] é a prova disso. Um jogador desta categoria mostrar vontade em vir para o clube significa que o ressurgimento é real. O mundo pode preparar-se, pois estamos de volta", afirmou o presidente do Barcelona, durante a apresentação do atleta espanhol.
Em agosto passado, Laporta detalhou, publicamente, os números associados a crise económica do gigante da Catalunha. Nessa altura, o clube tinha uma dívida de 1,35 mil milhões de euros, 617 dos quais relativos a dívidas bancárias, 389 a jogadores e outras dezenas relacionadas com projetos estruturais, televisivos e casos judiciais em curso.
Além destas quantias milionárias, o Barcelona despendeu "comissões importantes a intermediários, não a agentes" de futebolistas, consideradas pelo dirigente como "impróprias" e que "produziram efeitos danosos" na tesouraria do emblema.
Uma das consequências mais visíveis foi o exterminar da margem relativo ao fair-play financeiro imposto pela La Liga, nomeadamente à fixação do limite do teto salarial, que forçou a saída, a custo zero, de Lionel Messi do clube espanhol.
Atualmente, e pese a contratação recente de Ferrán Torres, o que indica dinheiro em caixa, a folha de salários continua sem possibilidade de ser aumentada. Para tal, será necessário proceder à venda de um atleta do plantel às ordens de Xavi Hernández.
Porém, Joan Laporta estima que a curto prazo, o Barcelona vai respirar saúde. " Em breve, veremos o nosso ressurgimento desportivo e económico", declarou o presidente do Barcelona, esta segunda-feira, perante a Imprensa espanhola.