"O jogador brasileiro é muito chato, os treinadores chatos, os guarda-redes queimam tempo..."

Rogério Ceni
Rafael Rodrigues/ EC Bahia
Após a vitória por 2-1 contra o Red Bull Bragantino, no domingo, para o Brasileirão, Rogério Ceni, treinador do Bahia, fez uma reflexão sobre o futebol e a arbitragem brasileira e sobre o clima que se vive com constantes críticas de clubes e outros intervenientes aos árbitros, a quem também aponta falhas
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O que disse Rogério Ceni: "Devido ao contexto que o futebol chegou, por tudo o que envolve, se a arbitragem fosse profissionalizada, isso iria diminuir os erros. O problema é o comportamo. Acho que deveriam criar regras mais severas. Há que criar mecanismos, o Plata (Flamengo) foi expulso, e o jogador que o provocou não teve nada, deveria ter sido expulso também. Em vários jogos, o causador da expulsão não leva nada. A regra do guada-redes (segundos para repor a bola em jogo) não conta no pontapé de baliza. Então, temos que ter regras mais claras. Temos que deixar de ser tão chatos para deixar o árbitro apitar de maneira mais tranquila. O jogador brasileiro é muito chato, os treinadores chatos, os guarda-redes fazem muita cera [queimar tempo]. Temos que profissionalizar. Temos que dar mais condições. O VAR faz merda para caramba aqui... atrasa o jogo, intervém onde não deve, chama quando não precisa, gasta tempo do jogo quando não precisa. Eles têm todos os ângulos, não podem cometer tantos erros. Acho que os árbitros estão a sofrer muito com esse auxílio no ouvido, toda a gente a falar ao ouvido deles. O árbitro começa a perder-se um pouco. Se der para dar mais condições ao árbitro, pagar melhor, remunerar melhor, correm-se menos riscos."
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Rogério Ceni, sobre a arbitragem no futebol brasileiro: "Temos que deixar de ser tão chatos para deixar o árbitro apitar mais. O jogador brasileiro é muito chato, treinadores chatos, goleiros fazem muita cera. O VAR faz m**** para caramba, entra onde não deve..." pic.twitter.com/wjxnQH0S18
- ge (@geglobo) November 3, 2025

