Dias antes da tragédia em Bruxelas, fonte da FPF garantia estarem reunidas as condições de segurança para o particular com a Bélgica. Tudo mudou.
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Nomes e números. Basicamente, é essa a principal diferença entre o trabalho de preparação de Fernando Santos e o do restante staff da Federação Portuguesa de Futebol, que tem passado os últimos dias às voltas com os próximos dois jogos que servem de ensaio para o Europeu, em Leiria (Bulgária) e Bruxelas (Bélgica). Este último levantava também uma questão adicional de segurança, considerando as movimentações antiterroristas que afetavam o dia a dia na capital belga e que, de resto, motivaram mesmo o cancelamento de um Bélgica-Espanha que chegou a estar agendado para novembro, poucos dias depois dos atentados de Paris.
A manhã desta terça-feira fica marcada pela tragédia na capital belga, com a dupla-explosão no aeroporto e também na estação de metro de Maelbeek, que causaram 34 vítimas mortais.
A O JOGO, numa reportagem publicada na edição de domingo, e no rescaldo da última intervenção policial de caça a terroristas que voltou a colocar Bruxelas no mapa informativo, a FPF garantia não ter encontrado razões para pôr em causa as conclusões da última visita técnica que foi efetuada, não só ao estádio como ao local de estágio na capital belga, entendendo estarem reunidas todas as condições de segurança para a comitiva nacional. Mas, sublinhava a mesma fonte, os detalhes dessa operação específica passavam pelas autoridades belgas.
E agora? Esta é a que se coloca, num dia onde a Europa está de novo em lágrimas, poucos meses depois da tragédia em França. O jogo, esse, está em risco. Isso é certo.