Números e frases no adeus de um craque conhecido como "jogador de cristal"
Robben tinha convites para continuar, mas, aos 35 anos, entendeu que não tinha condições físicas para dar uma resposta adequada e retirou-se.
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Arjen Robben anunciou ontem o final da carreira, aos 35 anos. A saída do Bayern Munique era já uma certeza há muito, mas especulou-se que poderia continuar nos relvados, e foram vários os destinos apontados: da China a um regresso ao campeonato holandês.
O "jogador de cristal", como ficou conhecido pela frequência das lesões que o afetaram, optou por um ponto final. "Foi, sem dúvida, a decisão mais difícil que tive de tomar na minha carreira", explicou o holandês. "Por um lado, ainda havia amor ao jogo e a convicção de que poderia conquistar algo, mas, por outro, a dura realidade é que já nem tudo funciona como gostaria, e já não sou um miúdo de 16 anos que não sabe o que é uma lesão", frisou. É hora agora de "passar mais tempo com a mulher e os filhos, desfrutando da vida".
96 vezes internacional pela Holanda, começou no Groningen, passando depois por PSV, Chelsea (coincidiu com o arranque de José Mourinho nos londrinos, em 2004) e Real Madrid, fechando as 19 temporadas no ativo no Bayern de Munique, clube onde esteve dez épocas. Somou 28 títulos na carreira, entre os quais uma Liga dos Campeões, conquistada ao serviço dos bávaros.
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