Giampietro Manenti conta-se entre os 22 detidos por suspeitas de branqueamento de capitais, entre outros crimes.
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O novo presidente e proprietário do Parma e outras 21 pessoas foram esta quarta-feira detidos pela guarda fiscal italiana, por branqueamento de capitais e outros crimes.
Em comunicado, as autoridades italianas, que efetuaram mais de 60 buscas a residências, explicaram que Giampietro Manenti, proprietário do Parma, é um dos suspeitos de crimes de peculato, fraude informática, uso de cartões multibanco clonados e lavagem de dinheiro.
O Parma, onde atuam os portugueses Silvestre Varela e Pedro Mendes, já tinha perdido três pontos no campeonato por salários em atraso, situação que se arrasta desde julho de 2014.
O antigo presidente do clube, Tommaso Ghirardi, assim com Pietro Leonardi, que apresentou recentemente a demissão de diretor, foram suspensos pela liga italiana por quatro meses pelo mesmo motivo.
Já com a época a decorrer, Tommaso Ghirardi tinha vendido o Parma, pelo preço simbólico de um euro, a Giampietro Manenti, que prometeu injetar capital no clube, o que nunca veio a suceder.
As detenções ocorreram um dia antes da audiência agendada pela liga italiana para avaliar o estado do clube, com um buraco financeiro que andará entre os 40 e os 50 milhões de euros.
Caso o organismo entenda que o Parma está em situação de falência, o emblema será automaticamente afastado da Serie A e não completará a temporada.