Beppe Marotta, CEO do clube de Milão, alerta para as dificuldades financeiras.
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A pandemia de covid-19 não olhou a nomes e títulos no mundo de futebol e afetou até os colossos do desporto rei, que ainda agora se vão debatendo com dificuldades financeiras geradas pelo contexto vivido a nível mundial.
Vão valendo as alegrias desportivas, como a que o Inter deu aos adeptos, ao quebrar a hegemonia da Juventus e conquistar o título de campeão italiano, que fugia aos milaneses desde 2010. Contudo, há o reverso da medalha e, no meio da euforia, Beppe Marotta, CEO do clube "nerazzurro", que fala mesmo numa "situação catastrófica".
"Vamos pagar os prémios referentes ao Scudetto, mas, na próxima semana, teremos reuniões individuais com os jogadores, para os sensibilizarmos sobre os problemas financeiros do clube e do futebol em geral. Este modelo não é sustentável", assinalou o dirigente, em declarações à Sky Sport, no dia em que o Inter bateu a Sampdória por 5-1.
Também no sábado, o jornal Corriere dello Sport avançou que o Inter terá proposto cortes nos salários ao plantel. A ideia não agradou aos futebolistas, que rejeitaram a hipótese.