Após o triunfo desta terça-feira sobre o Gabão, por 2-1, Carlos Queiroz, selecionador do Egito, termina o grupo F da qualificação africana para o Mundial imbatível, com três vitórias e um empate, garantindo o acesso ao play-off que se joga em março.
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Análise ao jogo: "Havendo vencedor só podia ser o Egito, porque tivemos mais qualidade e mais oportunidades. Mas ganhámos mais do que o jogo, ganhámos a oportunidade de colocar alguns novos jogadores em campo. Retirámos muitas lições positivas deste jogo, que nos ajudarão a estar ainda melhor no futuro."
Balanço: "Jogámos quatro partidas, com três vitórias e um empate. Os jogadores estão de parabéns, por tudo o que deram, agora é tempo de começar a pensar na nossa preparação para o futuro. Temos de pensar em muitos detalhes, dentro e fora do campo; é nisso que vamos trabalhar nos próximos dias."
Alterações na equipa: "No futebol nunca existe uma fórmula perfeita, existe o ser melhor a cada dia. Hoje perdemos alguns jogadores, por impedimentos vários, mas as soluções são o nosso trabalho. Temos 23 jogadores e os que entram também estão a dar tudo e a ajudar-nos a evoluir para o futuro. Não podemos jogar apenas com 11 jogadores, temos que jogar com 23, ou 30, e dar-lhes confiança e tempo. No Egito, há algumas semanas, ninguém podia imaginar que alguns jogadores podiam estar à altura da Seleção, mas agora estão aí, prontos para ajudar. Juntos seremos todos mais fortes no futuro."
Preparação para o futuro: "Este jogo foi uma oportunidade para crescer, para dar experiência aos jogadores. Quando os mais jovens estreiam a camisola da seleção, no balneário ela pesa 200 gramas, mas no relvado, perante 90 milhões de egípcios, pesa uma tonelada. Por isso temos que lhes dar experiência, apoio e confiança, e elogiá-los. Alguns jogadores há algum tempo não eram sequer conhecidos. No futuro esperamos ter 40 para escolher."