O avançado espanhol ofereceu a camisola do seu jogo 300 pelo clube aos adeptos, mas estes atiraram-na de volta para o relvado como mostra do desagrado pela má temporada. O clube já reagiu
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José Maria Callejón vestiu no fim de semana a camisola do Nápoles pela 300.ª vez e no final do jogo fora contra o Frosinone, que a sua equipa venceu por 2-0, ofereceu-a aos ultras do clube, mas estes atiraram-na de volta para o relvado num gesto que desagradou ao presidente Aurelio de Laurentiis, que já lhes deu troco.
Callejón, que é um ídolo em Nápoles e no citado encontro envergou a braçadeira de capitão, foi vítima da insatisfação dos adeptos com a má temporada da equipa (foi eliminada na fase de grupos da Liga dos Campeões, já caiu na Liga Europa, nunca chegou realmente a discutir o Scudetto com a Juventus e também caiu na Taça de Itália). Como resposta pelo comportamento dos adeptos, o presidente do emblema do sul de Itália duplicou os preços da bancada dos ultras: depois de contra a Atalanta pagarem 14 euros, contra o Cagliari para verem o jogo terão de gastar 30 euros.
Nem o facto de o Nápoles ser a única equipa italiana a disputar provas europeias dez épocas seguidas e acabar de se qualificar para a quarta Champions seguida atenuou o descontentamento dos adeptos com a equipa, o presidente e também o treinador Carlo Ancelotti, que tem desiludido.