"Não tive coragem de ir ao funeral do meu pai e não sei se isso foi um erro"

Adriano Imperador
Reprodução/Instagram
Antigo avançado abriu o coração em relação à morte do pai
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Adriano Imperador, antigo craque brasileiro, abriu o coração quanto à morte do pai, que, embora não inicialmente, acabou por afetar a sua carreira futebolística.
"Ele sempre gostou de jogar futebol. Foi um homem que me educou 'para caramba', que me incentivou para as coisas boas. Não que a minha família não me tenha dado apoio, mas eu precisava de ter aquele homem lá, que sempre esteve. E percebi que não estava mais. Ele tinha 44 anos, eu estava com 24", começou por dizer no Flow Podcast, revelando, de seguida, não ter tido coragem de ir ao funeral.
"Quando ele morreu, não consegui, não estava a acreditar. Não tive coragem de ir ao funeral. Não sei se isso foi um erro. Quando tens a imagem da pessoa a ir embora, confortas-te mais rapidamente. Como não tive, talvez por isso tenha sofrido depois", explicou. Inicialmente, a carreira continuou a correr-lhe bem, até que teve de parar.
"Quando voltei para a Itália, continuei a jogar bem. Melhor marcador da Taça das Confederações, melhor marcador também no campeonato italiano... E depois, bum, do nada. Era uma falta muito grande que eu tinha dele. Naquele momento, logo após ter morrido, não senti tanto, a ficha não caiu. O tempo que fiquei parado, a fazer o que eu queria, foi para voltar a ter tesão de jogar futebol. Precisava daquele tempo, o pessoal não acredita nisso. Dinheiro ajuda, mas não compra felicidade, saúde, família", concluiu.
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