Selecionador do Brasil, Dunga, recordou, a propósito de atitudes assumidas no passado, que não é pessoa para ficar com paninhos quentes...
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Dunga, o selecionador do Brasil que sucedeu a Luiz Felipe Scolari depois do fracasso no Mundial'2014, fez, numa entrevista ao jornal O Globo, uma síntese deste seu primeiro período na liderança da "canarinha":
"A minha prioridade era devolver a confiança aos jogadores e mostrar-lhes o quanto são bons. Ele são seres humanos e foram alvo de uma série de críticas. Claro que era importante ter uma base da equipa que esteve no Mundial e valorizar o coletivo. Claro que a seleção tem que ganhar e depois deste Mundial muito mais. Falei com eles, que tínhamos de ganhar e não sofrer golos. Não escolhi adversários, mas estes jogadores são competitivos e não podem estar relaxados".
Defendendo-se de algumas atitudes do passado, Dunga diz que não pode ficar calado:
"Sou humano, não sou um boneco. Sou o Dunga, com mil defeitos e virtudes. Não sou personagem para falar tudo com cuidado, com a resposta decorada. Vender uma imagem que não sou, isso não faço".