"Não quis falar com Erik ten Hag, sabia que provavelmente iria gostar de mim"
Dean Henderson, que foi emprestado pelo Manchester United ao Nottingham Forest, revelou muita mágoa pela forma como foi gerido pelos red devils na época passada.
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Dean Henderson foi emprestado pelo Manchester United ao Nottingham Forest, que está de volta à Premier League, depois de uma temporada onde nunca conseguiu sair da sombra de David De Gea, realizando apenas três partidas.
Em entrevista ao Talksport, o guarda-redes inglês, de 25 anos, acusou os red devils de terem voltado atrás na promessa que lhe fizeram após o último Europeu - a de que seria o guardião titular da equipa em 2021/22.
"Tive covid-19 e depois as promessas desapareceram. Foi frustrante, porque recusei várias boas propostas de empréstimo ao longo do verão [de 2021], devido a não me quererem deixar sair. Acabei por desperdiçar 12 meses, isso é um crime para um guarda-redes da minha idade, fiquei furioso", contou.
No final da época passada, Henderson decidiu sair de Old Trafford, ainda que de forma temporária, e nem a chegada de Erik ten Hag mudou as ideias ao guardião, que fez todos os possíveis para que o técnico nem tivesse oportunidade de o conhecer.
"Não quis falar com o novo treinador, porque sabia que ele provavelmente iria gostar de mim. Não considerei sequer treinar com o clube. Fui muito claro e disse à equipa técnica que precisava de jogar e que não ficaria para ser um suplente", concluiu Henderson.
Formado na academia do United, Henderson foi somando experiências nos escalões inferiores do futebol inglês até ter-se destacado ao serviço do Sheffield United, onde esteve emprestado entre 2018 e 2020, levando os red devils a contarem consigo como alternativa a De Gea, habitual titular entre os postes de Old Trafford.
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