"Não é o mesmo o Tomás Araújo chegar à seleção e ser mais um ou ser um jogador importante..."
Declarações de Roberto Martínez, selecionador nacional, na antevisão ao jogo com a Polónia, agendado para as 19h45 sábado e a contar para a Liga das Nações
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O que acrescenta Tomás Araújo? “A escolha do Tomás Araújo era para dar um equilíbrio diferente, não é o mesmo perfil do Gonçalo Inácio. Mas acho que a maturidade que Renato Veiga mostrou e ganhou no estágio de setembro dá um bom equilíbrio para o central de pé esquerdo. Temos o Renato Veiga e o Nuno Mendes para preencher o espaço do Inácio e depois o Tomás Araújo já está a crescer muito rapidamente. É uma oportunidade muito boa para ele, mas é o começo de estágio e há aspetos que não podemos controlar. Como selecionador, eu agora não estou a decidir se os jogadores novos vão ter minutos. O foco é abrir a competitividade durante os treinos, trabalhar bem os conceitos e tentar ganhar os jogos. Durante os 90 minutos acontecem muitas situações, mas acredito muito que os jogadores novos podem ajudar muito a nossa seleção.”
Disse que era importante o Tomás Araújo não saltar etapas, acabou por chamá-lo para o lugar de Gonçalo Inácio. Não estará a saltar essas etapas? “Não, não. Quando tomamos decisões são em relação aos jogadores que temos. Quando o Gonçalo Inácio não está lesionado é uma situação muito diferente do que quando ele está fora da lista. Tomás Araújo é jovem, pode continuar a jogar com os sub-21, mas agora há uma oportunidade para ficar numa posição importante. Não é o mesmo o Tomás Araújo chegar à seleção com o Gonçalo Inácio e ser mais um ou ser um jogador importante e com oportunidades de ajudar a seleção a ganhar um jogo. A tomada de decisões é importante no contexto do momento de fazer a escolha.”